domingo, 26 de junho de 2016

Fora PLP 268!!!

Caros colegas,

Estamos em uma luta feroz contra a PLP 268/2016 que tira direitos conquistados as duras penas no caso da Previ. Conseguimos fechar uma série de mudanças para serem observadas no momento da análise pela Câmara, que deve acontecer no início de julho. Precisamos ficar bem atentos e não deixar de apoiar a emenda 13 desse projeto. Leia abaixo matéria divulgada pelo colega Carvalho, Conselheiro Deliberativo da Previ.

Vamos apoiar essa emenda que inclui pontos relevantes protegendo nossas entidades!!!

"O grupo da CONTRAF CUT e outras Entidades estão divulgando acusações levianas sobre o nosso trabalho. Reafirmo que sou contra a aprovação do PLP 268/2016, aprovado no Senado por unanimidade. Não é verdade que fiz sugestões sobre o conteúdo do referido PLP/2016.
Sim, Contribuímos com o conteúdo da EMENDA do Deputado Augusto Carvalho, prevista para ser votada no plenário do dia 20 de junho e lutamos para sua aprovação, propondo:
 1 – Criar a paridade de 6 membros, 3 eleitos e 3 indicados em todos os Órgãos de Governança dos Fundos de Pensão, com rotatividade nas presidências dos Conselhos.
2 – Criar Comitês Técnicos, fortalecer o conselho fiscal e Auditoria Interna.
3  – Criar o corpo social como Órgão máximo para aprovar mudança em Estatutos.
4  – Reduzir as alçadas operacionais da Diretoria Executiva, para evitar riscos.
5 – Impedir o repasse de recurso ao patrocinador, como ocorreu na PREVI em 2010 -  R$ 7,5 bilhões.
6 – Criar um teto de benefícios para Dirigentes Estatutários, semelhante ao aprovado na PREVI em 2008, não implantado, mesmo após determinação da PREVIC.
7 – Criar regras rígidas para eventual pagamento de remuneração variável, semelhante às  aprovadas na PREVI em maio de 2015 alteradas em junho de 2015, com o meu voto contrário, ainda não implantadas.
8  – Eleição em 2 turnos quando a chapa mais votada não obtiver mais de 50% dos votos, como ocorreu na eleição da PREVI em 2016,  em que a chapa vencedora teve 25% dos votos úteis,  próximo aos brancos e nulos.
9 – Determinar a transparência, com divulgação de informações e atas, exceto conteúdos de negócios confidenciais previstos em Leis.
10 – Determinar a punição com rigor dos faltosos e culpados por desvios.
11 – Admitir o repasse de ganho de rentabilidade além dos reajustes, quando cabível.
Diante da possibilidade de melhorias da Lei 108/2001 e de mudanças no PLP 268/2016, para proteger os Fundos de Pensão de investidas políticas, Conclamo a todos,familiares e amigos, vinculados ou não à PREVI para buscarem apoio dos Deputados das seguintes formas:
Abrirá um formulário. Preencha com o seu nome e e-mail e clique em enviar. Pronto. Seu pedido será enviado para o Relator e lideranças.
2 - CLIQUE AQUI RELAÇÃO DE DEPUTADOS - EMAIL E TELEFONE. Você pode enviar e-mail e telefonar para os Deputados a seu critério.
3 – Ligue no 0800-619619 da Câmara. Você se identifica e registra o seu pedido. Sugiro demandar todos os líderes dos partidos com a seguinte mensagem:
1 - Sou contra à aprovação do PLP 268/2016 como foi apresentado porque retira direitos dos participantes dos fundos de pensão, podendo prejudicar cerca de 4 milhões de famílias.
 Solicito aprovar a EMENDA do Deputado Augusto Carvalho para proteger cerca de 4 milhões de pessoas (participantes e familiares).
Devemos fazer a nossa parte.
Possivelmente, a turma que se apõe à emenda está incomodada com o nosso trabalho.
Autorizo divulgação desta mensagem por todos os meios desejados, mantendo a fonte.
Antonio J. CARVALHO.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Renúncia Diretor

Caros colegas,

Infelizmente, esta semana tivemos a notícia da renúncia do nosso Diretor de Planejamento, Décio Bothechia Júnior, por motivos de saúde.

Na ocasião do seu checkup, os médicos já o tinham alertado sobre vários pontos que ficaram fora do padrão nos exames, inclusive tinham solicitado vários outros exames adicionais.

Com a decisão do CD de afastar os dirigentes, inclusive ele, por falta de certificação, ele ficou muito abalado e teve um pico de pressão, que tivemos que levá-lo à emergência do Hospital, que após várias horas, o liberou com a recomendação de que procurasse um cardiologista, o que ele fez em seguida.

Após vários exames cardiológicos foram diagnosticados dois problemas sérios onde ele terá que iniciar um tratamento intensivo, com possibilidade de cirurgia para minimizar a possibilidade de um AVC, que é alta.

Nesse momento, o mais importante é cuidarmos da saúde. Entendemos perfeitamente a situação do colega e rezamos para que ele se restabeleça logo. Todos nós estamos ressentidos pelo afastamento do colega, mas torcendo para que tudo dê certo.

Décio é um profissional competente e qualificado, porém a pressão foi superior à sua capacidade física para suportar. 

"Difícil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer."

Bob Marley

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Perigo à Vista!!!

Caros colegas,

Nós, do FIDEF, formado por conselheiros deliberativos e fiscais e diretores eleitos de forma independente, encaminhamos a "carta aberta aos Deputados Federais" para que se sensibilizem com o absurdo desse Projeto de Lei Complementar PLP 268/2016, que tira direitos conquistados a duras penas pelos trabalhadores, quando têm o direito de escolher seus representantes nos fundos de pensão. Se querem impedir pessoas despreparadas de assumir a gestão, ótimo, vamos criar critérios mais restritivos, porém não podemos impedir dos participantes de escolherem quem os representarão nas fundações.

Hoje, segunda-feira (06/06) foi noticiado no pronunciamento do presidente em exercício, Michel Temer a paralisação de todas as indicações para diretoria e presidência de estatais e fundos de pensão até que sejam aprovados dois projetos, em análise na Câmara dos Deputados: um deles altera a regra para essas nomeações e o que estabelece regras de transparência e gerenciamento de empresas estatais.

Resultado de imagem para perigo a vista
"Esses projetos já foram aprovados pelo Senado. O primeiro visa dificultar o aparelhamento dos fundos por partidos políticos. Uma das mudanças prevista por ele é que, para participar de conselhos, o indicado não poderá ter exercido atividade político-partidária nos dois anos anteriores à nomeação.

Já o segundo visa dar maior transparência às contas das estatais e impede que ministros, secretários estaduais, distritais e municipais ocupem cadeiras nos conselhos de administração dessas empresas.

"Mandamos paralisar toda e qualquer nomeação para diretoria e presidência de empresa estatal ou fundo de pensão enquanto não for aprovado projeto que está na Câmara dos Deputados que dispõe, de maneira muito objetiva, que só serão indicados ou nomeados pessoal com alta qualificação técnica", declarou Temer em pronunciamento no Palácio do Planalto, em Brasília.
O presidente em exercício não permitiu que jornalistas fizessem perguntas sobre o anúncio.

Outras mudanças
A proposta aprovada pelo Senado prevê ainda a proibição de que dirigentes partidários façam parte dos conselhos deliberativo e fiscal dos fundos de pensão das estatais e a imposição de quarentena de dois anos para que ex-dirigentes de partidos possam assumir essas funções. Atualmente, não existe esse tipo de restrição.

Pelo texto, os mandatos nos conselhos deliberativo e fiscal dos fundos terão quatro anos de duração. No caso de conselho fiscal, é vedada a reeleição.

Nos conselhos deliberativos, é possível haver reeleição uma única vez. Após deixarem as funções nos conselhos, os integrantes deverão esperar a janela de um ano para assumir cargos de direção em partidos políticos.

No caso das empresas estatais, o projeto de lei estabelece regras de transparência e para o gerenciamento de empresas como Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A nova legislação foi criada nos mesmos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal e tem como objetivo dar maior transparência às contas das estatais. As empresas deverão elaborar uma série de relatórios – de execução do orçamento, riscos, execução de projetos, ambientais – e disponibilizá-los à consulta pública.

De acordo com o texto, 25% dos membros desses conselhos devem ser independentes, ou seja, não podem ter vínculo com a estatal, nem serem parentes de detentores de cargos no de chefia no Executivo, como presidente da República, ministros ou secretários de estados e municípios.

Segundo o presidente em exercício, o objetivo é garantir que os indicados para estatais e fundos de pensão tenham “qualificação técnica" e pertençam, "preferencialmente", aos quadros de funcionários das próprias empresas estatais.

Temer disse acreditar que o projeto será aprovado pela Câmara ainda nesta semana."
Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/06/temer-manda-paralisar-nomeacoes-para-estatais-e-fundos-de-pensao.html


Segue a nossa carta aberta aos Deputados Federais:
Carta Aberta aos Deputados Federais,

O Projeto de Lei Complementar PLP 268/2016, aprovado no plenário do Senado e atualmente em tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, aguardando a designação de relator, introduz preocupantes inovações, para as quais o FIDEF - Fórum Independente em Defesa dos Fundos de Pensão vem a público apresentar um conjunto de alternativas.

Dentre as principais inovações do projeto de lei estão as seguintes:

1 - institui a figura do conselheiro independente, que passa a dividir a paridade da gestão, nos conselhos deliberativo e fiscal, com representantes da patrocinadora e participantes e assistidos;

2 - institui a obrigatoriedade de processo seletivo público para escolha dos integrantes da diretoria-executiva, sob orientação do conselho deliberativo, cujos selecionados passam a deter contrato de trabalho de 2 anos, com no máximo 3 reconduções, mediante parecer favorável do conselho deliberativo;

3 - institui a proibição de exercício de atividade político-partidária, ou de cargo comissionado na patrocinadora ou administração direta do governo, para exercício de cargo de diretoria, em período inferior a 2 anos anteriores à contratação.

A íntegra do PLP 268/2016 pode ser acessada pelo seguinte link: http://bit.ly/1sPSZVI

Diante dessas manifestações, que impactam diretamente a estrutura diretiva e decisória dos fundos de pensão, o FIDEF, formado por Conselheiros Deliberativos e Fiscais e Diretores - eleitos por participantes e assistidos de fundos de pensão com patrocínio de empresas de controle da União Federal, representando estes e seus dependentes - cerca de 1,724 milhão de cidadãos brasileiros (entre empregados da ativa, aposentados e dependentes vinculados aos fundos de pensão), vem a público manifestar sua preocupação com as mencionadas inovações e registrar sua oposição às propostas em tramitação, e apresentar um conjunto de alternativas às propostas cogitadas, pelas seguintes razões:

1 - O conjunto de alterações propostas no referido Projeto de Lei vai na direção da redução da presença, e consequentemente, da capacidade dos participantes e aposentados de interferência e condução da gestão dos fundos de pensão;

2 - Conforme amplamente demonstrado na recente CPI dos Fundos de Pensão, a situação deficitária vivenciada pelos fundos de pensão de patrocínio estatal recaem, em grande parte, sobre investimentos que causaram prejuízo aos fundos e a seus participantes, e que foram aprovados e geridos por diretores indicados pelas patrocinadoras estatais, cabendo aos representantes de participantes e assistidos um papel secundário e pouca capacidade de influência;

3 - Na atual governança dos fundos de pensão, instituída pela Lei Complementar 108/2001, há uma ampla predominância das patrocinadoras na seleção e gestão dos investimentos, mediante a indicação de seus prepostos para diretorias responsáveis por tais assuntos, com liberdade regulatória para propor negócios às suas entidades patrocinadas (como exemplifica a relação Sete Brasil-Petrobras-Petros);

Para o FIDEF, uma verdadeira "blindagem” dos fundos de pensão de patrocínio estatal à ingerência político-partidária e, consequentemente, à redução dos riscos de gestão temerária e fraudulenta, passa por um outro caminho que contemple:

1. a obrigatoriedade da divulgação de dados relevantes, por iniciativa das próprias  entidades (transparência ativa)

2. a vedação a participação em investimentos concebidos/geridos pelas respectivas patrocinadoras;

3. a manutenção da gestão paritária atual nos conselhos deliberativo e fiscal e a extensão da gestão paritária no âmbito das diretorias executivas das fundações, paridade decorrente de eleição direta para os representantes dos participantes e assistidos nos três colegiados.

4. a competência do conselho deliberativo, para ingresso em investimentos iguais ou superiores a 0,5% do patrimônio;

5. a criminalização da gestão temerária e fraudulenta na gestão dos fundos de pensão;

6. a limitação do instituto do voto de qualidade, regulamentado através do Regimento Interno dos Conselhos, impedindo seu uso para desempate em decisões sobre alterações no estatuto da entidade, em regulamento de plano administrado  e em deliberação sobre parecer do Conselho Fiscal sobre a gestão e contas da Administração da Entidade.

Será com essas bandeiras que os participantes da ativa e aposentados e pensionistas, representados pelo FIDEF, debaterão no Congresso Nacional o necessário “choque de gestão” na governança dos nossos tão usurpados fundos de pensão, para a necessária proteção e segurança do futuro de seus benefícios.

Brasília,  02 de Junho de 2016

Representantes Eleitos, de perfil independente, dos seguintes fundos de pensão:

FUNCEF
PETROS
PREVI
POSTALIS
REAL GRANDEZA
FAPES

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Novidades da semana!!

Caros colegas,

Esta semana foi bem animada. Posse dos eleitos na Cassi, Previ e do novo Presidente do Banco do Brasil. Sem contar as posses do Presidente da Petrobras, IPEA e CEF.

Na Previ, a divisão da oposição deu a vitória à chapa da Contraf-Cut, que mesmo com todo o desgaste do governo PT conseguiu manter sua posição na Previ. O momento agora é de lutar para derrubar o PLS 388, que retira direitos históricos dos participantes dos fundos de pensão. Todos nós, eleitos, precisamos nos juntar para combater essa proposta. A Previ, comparada com os outros fundos, é exemplo de governança e não podemos cair nessa cilada de aceitar que não existam representantes dos participantes na gestão de suas entidades, bem como impedir que sejam substituídos representantes eleitos por "conselheiros independentes". Gostaria de ter a resposta: "independente de quem?"

Essa proposta apresentada e aprovada por UNANIMIDADE no Senado não elimina o risco de aparelhamento político nas fundações, considerando que o Fundo Postalis (dos Correios) e a Petros (da Petrobras) não tinham representantes eleitos nas suas diretorias (todos eram indicados do mercado) e foram os que mais tiveram investimentos ruinosos.


A luta é pela democracia e o respeito ao direito de todos os associados aposentados, pensionistas e trabalhadores indicarem seus representantes. Se elegemos mal, precisamos rever nossos conceitos e discutir as propostas dos candidatos, participar mais, bem como cobrar prestação de contas dos mandatos, porém diretores de mercado, habilitados por um órgão regulador que se mostrou ineficiente, pois não combateu os deslizes ocorridos em alguns dos principais fundos de pensão, não nos parece a medida mais adequada para mitigar riscos de má utilização do patrimônio dos participantes.

Em tudo que for em defesa do patrimônio dos associados, estaremos lutando incansavelmente, fiscalizando e buscando honrar nosso mandato.

Na Cassi, espero que o colega Humberto, que tomou posse como Diretor, junto com os demais colegas de chapa, consiga vencer os grandes desafios que se apresentarem e poderá contar com todo o nosso apoio para resistir às investidas de grupos que querem acabar com o nosso plano de saúde. 

Várias lutas no front - Cassi e Previ, fora a crise que continua se intensificando e batendo cada vez mais forte em nossa porta.