domingo, 26 de julho de 2015

Procura-se vaga!!!

Seria um anúncio comum se não fosse o cenário atual. Serão necessárias muitas vagas nas cadeias para caber tanto bandido saído da Lava-jato. Dessa vez, parece que estão chegando perto do Todo Poderoso e seus Pupilos. Não foi uma semana nada fácil para o governo e seus aliados. A advogada que defendia metade dos delatores da Lava-Jato abandonou seus clientes e deixou o país alegando que estava sendo ameaçada. O jogo é muito podre. E o governo está fazendo tudo que pode para abafar seus aliados e não atingir o Todo Poderoso.
frases de rui barbosa-frases de conscientização política-homens de bem
Isso sem contar a briga entre o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e a ala petista, ameaçando abrir a CPI do BNDES, que deixa o Governo de pernas bambas. Por que será???? Está na lista os aportes financeiros do BNDES na JBS Friboi, segundo a Revista Veja. Se isso for verdade, tem muita gente que está perdendo noites de sono por aí.

Os favorecidos, apesar de negarem quaisquer envolvimentos com os esquemas, apresentam uma ostentação não compatível com os ganhos de remuneração normais de um executivo ou político "honesto".

Interessante que no início de 1992, a crise no Brasil estava crítica e um dos pontos que marcou sua saída foi a história do carro marca "Elba", lembram? Que tempo, hem? No Governo PT, a história é bem diferente, o Collor como Deputado conseguiu acumular vários carros importados de primeira linha, onde o IPVA de um deles é muito maior do que a "Elba" apreendida no passado. E isso vale para todos os demais do grupo que enriqueceram graças a esse esquema corrupto (segundo o que se tem sido divulgado na mídia).

Pelo menos, com toda a podridão descoberta, a justiça foi feita e Collor caiu e esperamos que a Justiça seja feita novamente e que o povo dê sua resposta, indo para as ruas e gritando sua indignação com tanta roubalheira, incompetência e desrespeito com quem acreditou nas promessas de um grupo de pessoas que virou partido de coronéis patrimonialistas. Que a justiça seja feita! O povo merece!
A crise do governo Collor. Reprodução da capa da revista ¨Veja¨, 01/07/1992.



Edição extra sobre a saída de Collor do governo. Reprodução da revista ¨Veja¨, 30/09/1992.



domingo, 12 de julho de 2015

O mar não está para peixe...

Realmente, se pudéssemos traduzir a fase que estamos vivendo, poderíamos dizer que estamos vivendo um verdadeiro pesadelo. Você liga a televisão para assistir um telejornal e só aparecem, cada vez mais, histórias de corrupção, roubalheira, crise econômica, crise política, entre outros assuntos.

Se não bastassem todas essas notícias mal humoradas, ainda existem as notícias relativas ao nosso mundo BB. O Banco já sinalizou pesadamente que quer se livrar dos "velhinhos trambiqueiros" na Cassi (na versão do ex-diretor de Seguridade, Sr. Sasseron). Apresentou uma proposta de encerrar a questão com um cheque cujo valor não parece encontrar eco junto aos associados. O Banco alega que esse valor tem todo o respaldo em um cálculo atuarial e que daria para cobrir o custo dos aposentados e pensionistas com saúde. É uma situação bem complicada e um cálculo atuarial é bem complexo e trabalha com muitas premissas bem subjetivas e que dependerão de toda uma projeção da longevidade das pessoas envolvidas, porém sem acrescentar o custo crescente da tecnologia no processo de saúde, principalmente se considerarmos que a maioria da tecnologia utilizada na saúde tem no câmbio um impacto significativo. Bem, Cassi não é minha praia, porém como faço parte desse grupo de "velhinhos", esse assunto também me interessa.

Podemos reclamar de que a gestão da Cassi está ineficiente, que vários profissionais, clínicas e hospitais referenciados têm se descredenciado e, segundo alguns, em função da demora no pagamento das despesas. Alguns, reclamam do atendimento da Cassi aos credenciados. O que sabemos é que já começamos a sentir na pele os efeitos de uma redução na rede de atendimento.
Nesse momento, é necessário que estejamos todos bem atentos às propostas apresentadas para não cairmos na cilada da mudança do estatuto de 1997 na Previ, onde a "governança conquistada" e alguns penduricalhos foram conseguidos pagando um preço muito alto.
 
Os desafios na Previ também são grandes, porém não ao nível da nossa Cassi. De qualquer forma, não podemos deixar de mencionar a nossa luta em defender a proposta que já foi noticiada de antecipação do reajuste dos benefícios. Essa proposta, formulada inicialmente por mim e pelo colega Décio, para recuperar o poder de compra, em parte, em função da alta da inflação que ocorreu a partir de janeiro.
 
A situação não está nada fácil para o governo e, consequentemente,  essa crise estrutural está abalando as estruturas das empresas estatais, que precisarão limpar seus balanços para que o governo possa continuar pedalando... 

domingo, 5 de julho de 2015

Notas de Esclarecimento

Caros colegas,

Gostaria de compartilhar duas matérias escritas por outros de dois assuntos que têm criado polêmicas nas redes e que as dúvidas podem ser sanadas através dessas explicações. Uma delas é a publicação na sexta-feira, dia 03.07, da Previ explicando o Projeto de Eficiência Operacional e a outra é a matéria do Conselheiro Deliberativo, Carvalho, explicando a questão da remuneração variável.

"PREVI aprimora Modelo Operacional de TI

O projeto trará ganhos para a qualidade de serviço prestado, sem ameaçar a continuidade dos atuais benefícios conquistados. O objetivo é fazer mais e melhor, com menor custo.
A Revisão do Modelo Operacional e de Governança de TI, trabalho que prevê a melhoria de processos, modernização tecnológica e mudanças na estrutura organizacional da área de tecnologia da PREVI, está em fase de execução.

O projeto é a única iniciativa já aprovada do diagnóstico do modelo operacional e organizacional da PREVI, realizado pela consultoria Accenture e apreciado pelo Conselho Deliberativo na reunião ordinária de junho. Todas as demais possibilidades apontadas pela Consultoria serão objetos de avaliação pela Diretoria ou Conselho Deliberativo.
O objetivo do trabalho é aumentar ainda mais a eficiência da área de tecnologia, a fim de gerar entregas ágeis e assertivas, melhorando os processos da Entidade. Trará ganhos para a qualidade de serviço prestado, sem ameaçar a continuidade dos atuais benefícios e facilidades oferecidos aos associados, preservando os direitos conquistados.
Internamente, o projeto foi apresentado à diretoria, aos executivos e assessores, gerentes e facilitadores de comunicação. As reuniões de trabalho e um amplo plano de comunicação, envolvendo todos os colaboradoras, são providências adotadas para contribuir com a gestão da mudança.
Está previsto um piloto com duas gerências, para teste e ajuste dos novos processos e modelo de trabalho, antes da implantação em todas as áreas. O piloto terá duração de seis semanas, com previsão de término em agosto. A revisão do modelo operacional de TI tem estimativa de conclusão para dezembro deste ano.
A Revisão do Modelo Operacional e de Governança de TI contribui para o objetivo estratégico de ter uma Gestão Eficiente e Eficaz, em linha com a missão da PREVI de garantir ao associado o pagamento de benefícios de forma eficiente, segura e sustentável." Fonte: www.previ.com.br (03.07.2015)
 
"PREVI – REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES – ESCLARECIMENTO
No dia 26 de maio, após o recebimento do relatório e parecer do Comitê de Remuneração, o Conselho Deliberativo aprovou, por unanimidade, mudanças na Política de Remuneração dos Dirigentes da PREVI, divulgadas dia 13 de junho no site WWW.previ.com.br e por mim comentado dia 14 de junho.  Na reunião do dia 26 de junho foram aprovadas as metas. Registrei discordâncias, pontuais.
Na essência, a remuneração dos dirigentes da PREVI foi desvinculada da remuneração dos dirigentes do Banco. Dentre outros efeitos, foi inibido o pagamento de Bônus.  Foram criados limites, pré-requisitos, indicadores de gestão, réguas de pontuação e metas, para eventual pagamento de remuneração variável. Solicitei formalmente ao Conselho a divulgação institucional completa, inclusive dos benefícios.
Dado os questionamentos, críticas e até acusações divulgadas em blogs, grupos da internet e redes sociais, apresento, abaixo, esclarecimentos mostrando/comparando como era a remuneração dos dirigentes até 2014 e como será após 2015:
1 - Antes das mudanças aprovadas em 26/05/2015:
- Até 2010 os dirigentes da PREVI recebiam honorários fixos, benefícios e remuneração variável anual de curto prazo (PLR de seis honorários) igual aos dirigentes do Banco.
 - A partir de 2011 o Banco passou a pagar aos seus dirigentes, além da (PLR de seis honorários) remuneração variável de Longo Prazo (Bônus de seis honorários), a depender do desempenho. O total de remuneração variável que era de seis passou para doze honorários.
 - No período de 2011 a 2013 a PREVI pagou os seis honorários de PLR e passou a discutir o pagamento dos seis honorários de bônus. Em julho de 2014, o Conselho, usando o voto de minerva e votos contrários dos eleitos, autorizou o pagamento de seis honorários anuais de Bônus, retroativo a 2011, 2012 e 2013, usando como parâmetro a AIG – Avaliação integrada de Gestão, ferramenta criada e usada pelo Conselho Fiscal. O ano de 2014 ficou pendente. Foi instituído o Comitê de Remuneração para emitir relatório e parecer, para envio ao Conselho.
2 – Depois da mudança aprovada em 26/05/2015:
- Os honorários fixos continuaram com os mesmo valores de antes. Porém, serão reajustados pelo INPC, a partir de abril de 2016.  Não mais seguirão parâmetros do Banco.
- A remuneração variável de curto prazo (que antes era PLR de seis honorários), passa a variar de zero até seis honorários, a depender da avaliação do desempenho dos dirigentes da PREVI.
- Criamos dois pré-requisitos, oito indicadores, réguas de avaliação, pesos por diretorias e 16 metas atreladas ao desempenho.
- A remuneração variável (PLR + Bônus) que antes era de 12 honorários, a partir de 2015 será de no máximo seis. Aplicando-se os critérios aprovados, será quase impossível conseguir-se pagar quatro honorários.
- Tivessem antes existido estes critérios, não teriam sido pagos seis honorários de PLR nos últimos 10 anos e muito menos, 12 honorários (PLR + Bônus), nos anos de 2011, 2012 e 2013.
- Para o ano de 2014, (transição), ao invés de pagar 12 honorários, conforme autorizado para os anos de 2011 a 2013, autorizamos o pagamento de seis honorários de PLR, em cumprimento ao contrato de cessão e normas da PREVI em vigor que agora serão alteradas.
3 - OBSERVAÇÕES:
- A Lei 108/2001 permite que os patrocinadores cedam funcionários aos fundos de pensão e determina o repasse dos custos.
- Cabe ao Conselho Deliberativo definir a remuneração e benefícios dos dirigentes. Conselheiros não recebem remuneração variável e benefícios adicionais.
- O Comitê de Remuneração é composto por quatro Conselheiros (dois indicados pelo Banco e dois eleitos). Emite relatórios e pareceres. Não tem poder de decisão.
- A gestão é paritária. O Banco tem o voto de minerva, previsto em Lei. Aprova o que deseja.
- Até a posse dos eleitos em 2014 pouco ou nada era divulgado na PREVI. Aprovamos na reunião de 17/04/2015 a divulgação institucional de assuntos tratados no Conselho, preservados os estratégicos e confidencias protegidos por Lei.
- Ganhar jogo com time desfalcado é muito difícil. Para ganhar de goleada é necessário combinar com os zagueiros, com o goleiro e contar com o apoio da torcida.
- Continuarei firme, lutando pelos direitos de todos que também são os meus.
- Otimizarei meu tempo e energias para enfrentar desafios. Continuarei me manifestando nos grupos e respondendo questionamentos dos participantes (donos). Porém, não alimentarei provocações e “bate bocas” infindáveis que não levam a nada.
- Como sempre, fica autorizada a divulgação por todos os meios, mantendo a fonte.
4 – Desejando, acesse, adicione e participe do meu blog: WWW.ajccarvalho.com.br.
Abraço,

Antonio J. CARVALHO."