segunda-feira, 29 de junho de 2015

"A honra é uma planta delicada, que tem as suas raízes tanto no amor-próprio como na consciência do homem. "

Jules Petit-Senn

sábado, 20 de junho de 2015

Atenção!!! Cuidado!!!


Mais uma vez sou surpreendida com um e-mail da turma do atual Diretor de Seguridade eleito da Previ, Sr. Marcel. Agora, quem assina é o ex-diretor de Seguridade José Ricardo Sasseron, que me acusa de querer acabar com o Empréstimo Simples e Imobiliário da Previ. Parece piada! Não consigo entender o que esse pessoal pretende com essa idiotice. Ou eles pensam que os colegas aposentados esqueceram que ele os chamou de “velhos trambiqueiros”?

A verdade é que por eles, os empréstimos já tinham terminado para os aposentados há muito tempo, vide a proposta que apresentaram de mudança dos parâmetros do ES em 2014, que excluiu muitos colegas da renovação dos seus empréstimos, onde a aprovação se deu com o voto do Marcel e dos diretores indicados pelo Banco. Eu e o diretor Décio votamos contra porque não aceitamos que um grupo grande de aposentados e pensionistas não pudesse renovar, bem como fomos contra as novas regras da margem consignável.
Eu entendo que perder é difícil e que essa turma ligada ao Governo atual não entendeu ainda (depois de 1 ano) que perdeu a eleição da Previ e que poderá perder novamente no próximo ano.

Vamos relembrar:
Em 2014, perderam as eleições dos maiores fundos de pensão ligados às empresas estatais: Petros (Petrobras), Funcef (CEF), Previ (BB) e Postalis (Correios). Em 2015, perderam o representante dos funcionários (CAREF) no Conselho de Administração do BB. Além disso, perderam a gestão de várias entidades.

A turma da Contraf-CUT está se armando na intenção de dominar novamente a Previ. Não vamos cair nessa cilada! Vocês lembram qual foi a proposta que eles fizeram nas eleições de 2012??? Incorporação do BET como benefício vitalício e, quando assumiram, a única coisa que fizeram foi acabar com o BET, voltar com as contribuições e a mudança cruel nos parâmetros do ES. Não vamos mais aceitar aparelhamento político na Previ!!!
Pois é, essa turma está “louca” e me atacando com mentiras deslavadas. Esta é a forma de agir de pessoas de mau caráter, que estão perdendo tudo e que não tem escrúpulos.

O que acho mais interessante é o poder que eles estão afirmando que eu tenho, como se não conhecessem a governança da Previ, onde as alçadas são bem limitadas e a grande maioria das decisões é colegiada, ou seja, a maioria dos diretores tem que aprovar, dependendo da situação, a decisão é do Conselho Deliberativo, que tem o voto de qualidade. Na diretoria não há voto de qualidade. No caso da contratação do diagnóstico sobre a gestão da Previ, houve unanimidade na aprovação da contratação e no repasse das informações ao Conselho Deliberativo.
O maior problema dessa turma é que eles têm alergia a duas palavras: “EFICIÊNCIA” e “TRABALHO”. Só sabem de política, corrupção e projeto de poder. Acabaram com a Petrobras, jogaram os fundos de pensão Petros e Postalis na lama. A constatação de estarem perdendo espaço político está deixando essa turma “desesperada”, muito “louca”.
Pelo visto, não é só a Dilma e o Lula que estão no volume morto...

terça-feira, 2 de junho de 2015

Vocês lembram da Fábula do Sapo e o Escorpião?

Um amigo me lembrou uma antiga fábula (o sapo e o escorpião) que se encaixa perfeitamente nessa situação dos ataques que tenho sofrido pela turma da Contraf-Cut, principalmente do Diretor de Seguridade, eleito pelos associados, Marcel. Segue o resumo da fábula:
“Era uma vez um Escorpião, que vivia nas margens de um rio, um dia, depois de uma grande chuvada, a água do rio começou a subir de forma ameaçadora para o Escorpião, este, ao ver que a água não parava de subir e seguramente iria chegar à sua toca, o que o faria morrer afogado, começou a chamar um Sapo que descansava numa pedra e pediu-lhe para o transportar nas suas costas até à outra margem. O Sapo, disse-lhe que não, porque sabia que o Escorpião lhe picaria e lhe provocaria a morte. Mas o Escorpião, com toda a sua capacidade de argumentação, lá convenceu o sapo a transportá-lo e assim aconteceu. Quando iam no meio do rio, o Escorpião, picou mesmo o Sapo, envenenando-o. O sapo, antes de morrer ainda teve tempo de perguntar ao Escorpião: “ – Porque me picaste? Agora morreremos os dois! ”. O Escorpião, respondeu ao Sapo, dizendo-lhe apenas: “ – Está na minha natureza”.
Moral da estória: é da natureza do escorpião picar e envenenar. Não adianta esperar outra atitude dele. Esta além da sua capacidade de evitar que seu instinto se sobreponha aos seus sentidos e a sua mente. Ele só sabe fazer isso. E é exatamente essa a forma de atuar dessa turma da Contraf-Cut, eles são instintivos e venenosos e não conseguem perceber que o tiro pode sair pela culatra.

O que mais me deixa frustrada nessa situação toda, é que a Previ, em nenhum momento, se manifestou em relação à matéria, alegando que o assunto não foi divulgado na mídia. Os sites dos sindicatos e da Contraf-Cut não são considerados mídia!!!

Esse é o grande problema que vivemos, pois, a máquina dos sindicatos, principalmente durante o governo PT, se transformou em algo poderoso e que não está interessada em defender os interesses dos bancários e, sim, os interesses políticos (de poder) dos estrelados.

É interessante notar que se eu tivesse esse poder todo que eles julgam que eu tenho, eu não estaria comprando uma briga desse tamanho para entregar a Previ para o Banco e, sim, estaria viabilizando propostas que beneficiassem os associados.  A Previ tem uma gestão compartilhada, onde as decisões são colegiadas. Ninguém decide nada sozinho, pois as alçadas de cada diretoria são pequenas.

Agora, eles não satisfeitos com o atoleiro que se meteram, me acusam de esconder o material. Chega a ser ridículo, já que todos os diretores e conselheiros têm o material. Por que não é divulgado como foi a decisão da diretoria? Que deixou bem claro que não houve discussão sobre os pontos referentes à governança e que apenas aprofundamos a questão da área de tecnologia, que diz respeito a minha diretoria?

Uma das propostas de campanha do nosso grupo é a de redução das despesas administrativas. A lógica de fazer mais, com menos e melhor está sendo colocada no radar e isso não significa cortar pessoas, mas sim a busca da eficiência que culminará em um melhor atendimento aos verdadeiros donos da Previ - seus associados. 

Para vocês terem uma ideia, em 2001, o quadro da Previ era composto por 387 funcionários. Em 2014, fechamos com 624 funcionários, sem contar um número significativo de terceirizados. Nas áreas que essa turma da Contraf-Cut assumiu, após 2002, o número de funcionários saiu de 208 para 361, fora os mais de 25 terceirizados. As despesas administrativas apresentavam em final de 2001 o montante de R$ 84,8 milhões. Em 2014, fechou em R$ 317,9 milhões, já com as reduções que conseguimos aprovar, visto que o orçamento de despesas previsto para 2014 era de, aproximadamente, R$ 360 milhões.
O diagnóstico abordou a comparação das despesas da Previ com vários fundos de pensão no Brasil e no exterior e a conclusão era que existe um grande espaço para se ganhar em termos de eficiência, principalmente nas áreas de Administração e Seguridade, em função dos sistemas defasados e dos processos desarticulados dos sistemas. A minha parte eu já comecei e quero que a área de TI da Previ seja um exemplo a ser seguido de eficiência e efetividade. Estou errada? Buscando a eficiência, nós conseguiremos reduzir as despesas administrativas sem devolver para o Banco um só funcionário, nem muito menos entregar a Previ ao Banco, como, levianamente, acusam, principalmente porque é um processo que não é imediato e existe um grande número de colegas que poderão se aposentar dentro dos próximos 5 anos. Logo, nós, como dirigentes é que devemos nos preocupar e nos preparar para que isso não prejudique o atendimento.

Em relação à governança, redução de diretorias, terceirização de serviços são pontos que a consultoria levantou e que, em nenhum momento, entrou em discussão, até porque a alçada desses pontos não é da Diretoria e muito menos minha. E, se olharmos o trabalho apresentado, é uma inverdade afirmar que estariam passando atividades estratégicas para o Banco e que os eleitos ficariam com as atividades operacionais.

Eu poderia falar de várias irregularidades que encontrei na área que assumi, fruto da "gestão de 18 anos de sucesso", poderia falar também dos absurdos referentes às contratações da Diretoria de Seguridade, porém o meu objetivo é olhar para frente e fazer o melhor trabalho pensando nos associados.

E como diz bem a fábula citada no início da matéria, "é da natureza deles agir dessa forma", só sabem envenenar. Sem contar a expertise em participação nos escândalos que vieram a tona e sem contar os que ainda estão escondidos debaixo do tapete. Aliás, haja tapete...