domingo, 26 de outubro de 2014

Até o "Joãozinho" se Envergonha!...

Caros colegas,
Gostaria de compartilhar com vocês um artigo escrito pelo meu amigo Agenor Santos, de Salvador, que fala tudo que eu gostaria de dizer neste momento. Espero, sinceramente, que a Presidente reeleita reflita no resultado das urnas que deu uma vitória muito apertada e mude a forma de atuar nesse seu novo governo, dando um "basta" no rombo nas empresas estatais, como na Petrobras, no seu fundo de pensão, Petros. Que o seu novo governo consiga cumprir as promessas colocadas na mesa, porque o povo estará cobrando de perto e que privilegie a meritocracia em todos os órgãos. Que acabe de vez com o aparelhamento político nas nossas instituições!
"Com todos os percalços e aborrecimentos que um período eleitoral possa causar, com horários políticos cansativos – precisam ser reformatados, com urgência! - e que às vezes nada acrescentam de informação sobre o programa de governo de cada candidato ou ainda devido aos milhares de cartazes que emporcalham as ruas das cidades, mesmo assim as Eleições são um acontecimento maravilhoso facultado pelo regime democrático. Se os candidatos e os marqueteiros pensassem melhor, trocariam o enorme volume de acusações aos adversários pelo que deixaram de fazer quando no desempenho dos seus mandatos anteriores e mais um arrazoado de mentiras sobre a vida pessoal e particular de cada um por propostas responsáveis e concretas contidas em programas de governo a serem executados, seja para construir um Brasil novo, seja para reconduzir um Brasil que está caminhando a passos largos na direção contrária à sua história.

Nenhum governo é tão incompetente que não deixe ao longo de quatro ou oito anos algumas realizações úteis ao cidadão e que sejam lembradas pela maioria da população, ainda que os opositores profissionais e de carteirinha batam o pé firme em não querer reconhecê-las. Justiça e reconhecimento são devidos, ainda que não se comungue das ideias políticas do Gestor ou do grupo que o acompanha. Mas, assim como se usa dizer que não se deve dar realce ao comportamento de um indivíduo pelo fato de ser honesto, porque “ser honesto é obrigação inerente ao caráter das pessoas”, também não há mérito tão especial assim que mereça a “louvação” exagerada a certas obras públicas deixadas por esse ou aquele administrador, porque este não fez mais do que a sua obrigação em gerenciar bem e corretamente os recursos públicos em benefício da sociedade, e em qualquer parte do Brasil. Para isso foram eleitos.

Fazer obras públicas voltadas à mobilidade urbana, hospitais, escolas, criar e instalar Faculdades, estruturar e equipar os órgãos encarregados da segurança da população, não significa nada de especial senão o cumprimento de uma obrigação daqueles que recorreram aos eleitores, com tanta ansiedade, para que lhes outorgassem a missão de administrar o Município, o Estado ou a Nação. Ressalte-se que, para o desempenho honrado dessa tarefa, os Estados e o Governo Federal, principalmente, têm à disposição um notável orçamento financeiro resultante dos impostos que esses mesmos eleitores pagam. A arrecadação federal estimada para 2014 é de R$1.173,0 (UM TRILHÃO, CENTO E SETENTA E TRÊS BILHÕES DE REAIS)! Valor tão alto e incomum na linguagem diária, que nem mesmo a população mais informada pode avaliar a sua expressão monetária, tudo isso resultante da maior carga tributária do mundo (36,27%, em 2012)! 

Assim, criar Programas Sociais em benefício da população, não deveria ter qualquer importância em saber qual a paternidade ou o “DNA” do criador do Programa Bolsa Família, que UNIFICOU outros Programas Sociais pré-existentes como Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação – vide Decreto 5.209, de 17/09/2004, que regulamentou a Lei 10.836, de 09/01/2004. Nada disso representa um favor, um manjar dos deuses ou o seu idealizador merece endeusamento pelo povo, senão na medida certa o aplauso e o reconhecimento da sociedade e da história.

Inversamente, o que não deveria ocorrer, mas vem se tornando uma tônica deplorável, é a exibição do lado sujo da face de determinados gestores públicos que, com comportamentos nada honestos, desonram a classe política e envergonham aqueles que os elegeram. Não adianta justificar que, pessoalmente, não rouba o dinheiro público, mas fecha os olhos e permite que o seu Partido monte um governo paralelo e manipule as verbas oriundas do Tesouro Nacional para Projetos Sociais e de Investimentos Públicos, ou destrói a maior estatal brasileira, rebaixando-a de 12ª. maior do mundo para o vergonhoso posto de 112ª. na classificação geral! A Polícia Federal investiga e prende, sim, mas os padrinhos lutam nos bastidores dos tribunais e consegue soltá-los. Diante desse quadro é que, quando colocados frente a frente em debates públicos ou nos horários políticos, não sobra espaço para a abordagem dos propósitos e objetivos a serem alcançados pelo candidato, pois o tempo é consumido, exaustivamente, na lavagem da roupa suja, numa luta quase inglória para a conquista do voto daquele eleitor que, sentado à frente do televisor, está com a cabeça a mil estudando qual será a melhor opção entre os candidatos!

Não se trata de um ou outro escândalo, o que, certamente, o eleitor perdoaria e atribuiria a uma “falha humana”, coisas que acontecem! Mas são centenas e mais centenas de episódios de descaramento e assalto vergonhoso ao patrimônio público, cujo volume de dinheiro cresceu tanto que não mais pode ser transportado numa simples cueca e hoje passou a utilizar carros e aviões, como ocorreu durante o 1º. Turno das Eleições 2014.

Conquanto o assunto seja de uma insofismável seriedade, o autor se permitiu encontrar um pouco de inspiração nas respostas sempre inteligentes do folclórico e irreverente personagem “Joãozinho”, que, na charge da ilustração, desabafou aquilo que todo cidadão gostaria de gritar em alto e bom tom: “PERDEMOS A VERGONHA NA CARA!...”. 

Autor:  Adm. Agenor Santos,  Pós-Graduação Lato Sensu em Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público –  de Salvador-BA.

domingo, 19 de outubro de 2014

A Influência do PT

As denúncias apresentadas no escândalo da Petrobras envolvendo, principalmente, os partidos PT e PMDB, nos trazem à baila a mesma estratégia perversa do "mensalão". Só mudaram algumas "estrelas": ao invés do Delubio Soares, agora quem negocia pelo PT é o João Vaccari, inclusive com grandes evidências de que houve dezenas de transações entre ele e a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, que está amargando vários maus investimentos que provocaram déficits recorrentes na entidade. Segundo o doleiro Alberto Youssef, "Vaccari é o PC Farias do governo PT". 

Sei de uma história bem interessante de um petista que, amargurado com a frieza do partido em relação a ele porque ele não atendeu às demandas do Vaccari... Pelo que sei, Vaccari é do mesmo grupo do Berzoini e companhia. 

Pelos resultados que a Funcef e Postalis têm apresentado e pelo que tem sido divulgado na mídia, é bem provável que tenha também as mãos do atual tesoureiro do PT. Os tentáculos gulosos do partido estão em todos os lugares e sua ânsia de poder não tem tamanho.

O Governo do PSDB também usou sua influência nos fundos de pensão das empresas estatais para que participassem dos processos de privatização ocorridos na época no País, dando a segurança necessária para os investidores privados, com algumas composições bem complicadas, porém não podemos dizer que foi um mau negócio participar na privatização da empresa Vale, as empresas do setor elétrico, Embraer, entre outras. Mesmo o processo das empresas do setor de comunicações que foi pautado com denúncias e falta de governança, o resultado não foi deficitário. Posso assegurar que o valor de mercado dessas empresas hoje são bem maiores que valia na época. 

Agora, o partido que se dizia o protetor dos participantes de fundos de pensão, que levantavam a bandeira da ética, que entregaram os cargos na intervenção do órgão regulador, aparecem como nossos algozes quando enfiam goela abaixo a Resolução CGPC 26, que foi muito pior que as Leis Complementares 108 e 109, que regulamentou a entrega de 50% dos recursos de superávit ao patrocinador, fazendo com que o fundo de pensão fosse olhado como um fundo de investimento. Essa resolução que foi assinada por um Ministro do PT, colega aposentado do Banco. 
E, para fechar, utilizam a empresa Petrobras, orgulho de uma nação, como se fosse a birosca do partido, expondo a empresa ao vexame nacional e de auditoria internacional.

Eu sei o que sofri nas eleições de 2012 e este ano, quando senti na pele essa estratégia perversa do medo, de provocar nas pessoas o receio de que a mudança poderá ser fatal para o futuro. São insulares e só eles são bons o suficiente para serem respeitados. Pelo que estamos vendo, são "ótimos" para transformar o que é ouro em lata, bem ao contrário da história de nossa infância. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Encontro de AFABBs

Caros colegas,

Eu recebi um convite para participar da 2a reunião da FAABB que acontece em Xerém, RJ, do dia 15 a 17.10, para falar sobre a nossa Previ. Convite este que muito me honrou, pois sempre é bom ter a oportunidade de discutir os assuntos que dizem respeito aos associados, ainda mais com a presença de dezenas de AFABBs para enriquecer a discussão, porém surgiu um imprevisto e eu tive que cancelar minha participação. Minha mãe pegou uma gripe muito forte e, mesmo medicada, piorou muito nos últimos dias e ontem (dia 15.10) resolvi leva-la a um hospital, já que eu não consegui marcar nenhum pneumologista em cima da hora. No hospital, após fazer exames preliminares, ela estava apresentando um quadro de embolia pulmonar e teria que ficar internada. Nesse momento, eu tentei contato com a Isa Musa e, assim que ela chegou ao Rio, me retornou a ligação. Infelizmente, não consegui que alguém me substituísse, pois o outro diretor, Décio, estava fora do Rio. Pensei no Carvalho, Conselheiro Deliberativo da Previ, porém não teria tempo hábil para chegar em Xerém de forma tempestiva para participar do painel sobre a Previ.

Infelizmente, não pude participar, o que peço milhões de desculpas aos colegas presentes. Felizmente, minha mãe está bem melhor, foi liberada hoje para continuar o tratamento em casa, o que me deixou muito feliz considerando o risco para uma senhora de 86 anos ficar internada e exposta a uma infecção hospitalar.

Alguns colegas têm perguntado minha opinião sobre a venda das ações da empresa Usiminas pela Previ e eu os tranquilizo que foi uma boa estratégia, considerando vários pontos: a empresa apresenta uma governança muito complicada com uma briga acirrada entre os sócios que prejudica a performance da empresa; o valor oferecido apresentava um ganho em relação ao desempenho do ativo; a empresa não tem liquidez na Bolsa de Valores, o que trazia uma dificuldade para vender as ações ao longo do tempo.

É bom lembrar que o Plano 1 tem mais de 60% em investimentos em renda variável e que, por ser um plano maduro e fechado (a grande maioria é composta de aposentados e não entram novos associados), é preciso que haja um nível menor de alocação em ações e, principalmente que essa participação seja composta de empresas líquidas.

Em relação às perspectivas do resultado de 2014, está muito difícil para qualquer analista prever ou até mesmo chutar o que poderá acontecer com a Bolsa de Valores no final do ano, fato que impacta diretamente nosso balanço. Com as eleições presidenciais em curso e com uma dúvida de quem será o novo Presidente, os sinais do mercado são muito confusos.

A rentabilidade acumulado do ano até setembro foi de 6,07% no Plano 1 e de 8,01% no Plano Previ Futuro, porém no mês de outubro a rentabilidade tem apresentado uma queda significativa. O atuarial até setembro foi de 8,5%. Se fôssemos fechar o balanço no último dia de setembro, teríamos um superávit acumulado de, aproximadamente, R$ 22,1 bilhões, reserva de contingência de R$ 29,9 bilhões e faltariam R$ 7,8 bilhões para cobrir a reserva de contingência e começar a ter saldo positivo na conta "reserva para revisão do plano", rubrica que, caso seja positiva, permite melhorias de benefícios, segundo a Lei Complementar 109 e a Resolução CGPC 26.

Resumindo, a Bolsa de Valores teria que subir a um patamar significativo para ultrapassarmos a exigência legal dos 25% da reserva de contingência e discutirmos melhorias de benefícios. Ainda temos dois meses pela frente e o resultado das eleições poderá influenciar positiva ou negativamente o resultado. Vamos aguardar e torcer para que o ano feche com um resultado que permita que as contribuições sejam suspensas em 2015.

domingo, 12 de outubro de 2014

Segundo turno ou Segundo round?

Caros colegas,

Não tem como não falarmos do rumo que está tomando a campanha para Presidente no segundo turno. A baixaria está instalada, reforçada principalmente pela forma agressiva e descontextualizada que o PT está adotando. Aliás, não foi diferente nas eleições da Previ, onde utilizaram a mesma estratégia, ou seja, desqualificar tudo e todos que não fazem parte do grupo deles.

O apoio dado pela candidata Marina Silva foi muito importante para minimizar a dificuldade que alguns, como eu, temos de votar no PSDB, mesmo reconhecendo que não dá para comparar o País dos dias de hoje com o País quando o PSDB assumiu o governo. Na minha opinião, a Marina traz o lado social mais fortemente para o governo, bem como reforça a importância das discussões referentes ao meio ambiente, caso o Aécio seja vitorioso. Nenhum governo, mesmo do mesmo partido, é igual ao outro. Vide o Governo Lula x Governo Dilma.

O que podemos ter certeza é que, independente de quem ganhe essas eleições, o ano de 2015 não será nada fácil, em função de tudo que está sendo jogado para baixo do tapete. Dificilmente não teremos uma revisão das contas de energia elétrica e, da mesma forma, não terão como postergar o aumento do combustível, entre outras medidas. O que precisamos é de um governo que tenha coragem de enxugar a máquina pública, reduzir Ministérios. O único problema é que se o Aécio vencer, vai aumentar muito a taxa de desemprego, pois o que terá de "companheiros" desempregados não estará no gibi.

Minha candidata era a Marina que, infelizmente, não conseguiu ir para o segundo turno em função das baixarias e da forma agressiva que o PT usou para desconstruir todo um trabalho de militância e competência. Gostei muito da postura de sua decisão de apoiar e votar no Aécio no segundo turno, considerando que serão observadas as propostas defendidas por ela e pelo PSB. Essa parceria poderá ser um novo rumo para o País e para os brasileiros. Uma opção de mudança que reconheça as pessoas pelo que elas são e não pelas ligações partidárias e que consigamos varrer o fantasma da corrupção da nossa política.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Mudança de Cenário...





Caros colegas,

O cenário mudou totalmente e o segundo turno apresenta uma configuração velha conhecida - petistas x tucanos. 

A briga não vai ser nada fácil e a baixaria vai comer solto como aconteceu com a Marina no primeiro turno. A estratégia do PT é detonar o inimigo jogando inverdades e maledicências o tempo todo. O resultado dependerá da estratégia dos tucanos. Se ficarem só se defendendo, vão perder espaço, se partirem para o ataque, será uma briga complicada, onde o impacto maior será na imagem do país, porém nessa hora ninguém está preocupado com isso. 
Segundo turno é outra eleição onde os candidatos terão o mesmo tempo de campanha na televisão, o que pode fazer a diferença, principalmente quando pensamos em carisma. Será difícil o PT sair com o discurso contrário ao FHC, pois eles adotaram a mesma política, com algumas diferenças significativas, tanto para o bem quanto para o mal, o que eu acho que dará uma boa discussão para o bem da democracia.

sábado, 4 de outubro de 2014

Quem estará no segundo turno???

Estas eleições estão parecendo o cenário de Bolsa de Valores - muito difícil de prever o que acontecerá. Uma coisa é certa - Haverá segundo turno e a Presidente Dilma estará nele, porém está difícil de prever com quem ela disputará o segundo turno. Será Marina ou Aécio? No último debate promovido pela Rede Globo, as candidatas Marina e Dilma se saíram muito mal. O único que se saiu bem foi o candidato Aécio Neves e isso proporcionou seu crescimento ultrapassando a candidata Marina.


Precisamos refletir bem no que tem acontecido nos últimos anos, principalmente nos últimos meses, nos escândalos escondidos debaixo do tapete (aparecendo apenas um pedaço), na situação econômica que não está nada fácil, com inflação aumentando, taxa de juros subindo e empresas fechando por não aguentar a alta carga tributária e a queda no consumo.

O ano de 2015 não será fácil, pois existem vários aumentos represados pelo Governo para não impactar na inflação, porém eles virão a tona no próximo ano, como o aumento da conta de energia elétrica e da gasolina. Com esse cenário desenhado, a cada crescimento percentual da Presidente Dilma, a Bolsa cai e o dólar sobe. Imagine se ela ganhar? Será muito difícil fechar o ano com resultado positivo porque o mercado vai responder imediatamente após o resultado.

Por isso, é muito importante que não deixar de votar e não desperdiçar esse direito de decidir a vida do país. O segundo turno é uma oportunidade de fazer o povo pensar e tomar uma decisão mais adequada que impactará no futuro de todos.