terça-feira, 26 de agosto de 2014

Mudança de Cenário

Caros colegas,

Realmente é espantosa a mudança do cenário político após a morte do candidato Eduardo Campos. Hoje, dia 26.08, saiu a pesquisa Ibope onde aponta a candidata Dilma com 34% das intenções de votos, Marina com 29% e Aécio com 19%. Em simulação de segundo turno, a Marina ganharia com 45% e Dilma ficaria com 36%. Quem diria, hem??? É inacreditável e lembra muito o processo eleitoral que ocorreu na Previ este ano. Acredito que a candidata Marina sofrerá muito com a baixaria que será produzida pelos profissionais de plantão, principalmente os ligados ao governo atual que não querem por nada perder a boquinha.

Com a economia em frangalhos e com a falta de perspectiva de uma melhoria no segundo semestre, a saída será lançar programas mirabolantes para tentar minimizar o efeito da falta do que dizer.

Em relação às eleições do Rio de Janeiro, não há o que comemorar, só temos que rezar, para que Deus tenha piedade dos cariocas e do futuro de uma das cidades mais bonitas do mundo.

Falando um pouco sobre a nossa Previ, o cenário melhorou bastante, com a Bolsa já atingindo os 60 mil pontos e a reserva de contingência chegando a, aproximadamente, 23%. Essa é uma notícia que nos acende a esperança de termos boas notícias para 2015, depois de um ano muito complicado com a perda do BET e o retorno das contribuições.

Se a tendência de melhoria do resultado da Bolsa de Valores, principalmente o desempenho das empresas Vale e Petrobras, se confirmar, com certeza esse resultado impactará positivamente o resultado da Previ. Vamos torcer, pois os associados merecem!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A Previ por dentro

Caros Colegas,

Realmente para quem está com o filme totalmente queimado junto a maioria dos funcionários do BB e os aposentados, como é o caso do grupo ligado à CONTRAF-CUT, que ainda não se recuperou da perda nas eleições da Previ de 2014, tem é que achar brechas para me atacar. Estão espalhando um boato tanto na Previ, quanto por email (UnidadeBB), o mesmo utilizado na campanha eleitoral da Previ pela Chapa 4, de que eu estaria acabando com a lógica dos cargos da Previ serem ocupados por funcionários cedidos pelo Banco do Brasil e que estaria propondo que os mesmos fossem contratados no mercado.
Na minha vida profissional no Banco, como gestora, sempre pautei pelos preceitos técnicos e pela transparência nas ações e no relacionamento com as pessoas que eu convivia.

Quando assumi na Previ fiz algumas mudanças na minha área, disponibilizando alguns gerentes ligados a gestão anterior com o objetivo de formar uma equipe mais técnica e que tenha condições de atender às expectativas de nossos clientes internos, bem como aos verdadeiros donos da Previ, os associados. O objetivo é fazer uma gestão de excelência, já que a área administrativa estava sem direcionamento adequado.

Existe uma demanda do Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva de rever a política de pessoal e o convênio de cessão de funcionários da Previ. Essa revisão foi adiada por 5 vezes na gestão anterior. Assim que assumi me debrucei sobre o assunto e tenho trabalhado pessoalmente com a equipe da área de RH, no intuito de acelerarmos o processo.
Para quem não conhece a Previ internamente, fica muito fácil falar. A gestão da Previ não é simples, pois é uma empresa complexa, responsável pela administração do nosso patrimônio. Nós, diretores, somos facilitadores dessa gestão, quem entrega resultado é o grupo de funcionários. Precisamos ter técnicos competentes para que a gestão atenda aos interesses dos seus donos, os associados. Principalmente se considerarmos que os funcionários cedidos pelo BB são também donos da Previ, já que são participantes e isso faz toda a diferença. Eles estão fazendo a gestão do seu plano e suas ações se refletirão no futuro na hora de receberem seus benefícios de aposentadoria. Diferentemente, de funcionários contratados no mercado que não teriam essa relação de dono perante sua empresa.
Em relação às questões políticas e outras de interesse direto dos associados, é responsabilidade dos eleitos estarem pautando e colocando em discussão cobrando uma solução por parte do patrocinador, o que estamos fazendo desde a nossa posse.
Pessoal qualificado, gestão eficiente. Defendo isso com unhas e dentes. Se eles não fazem isso na área em que atuam, é outra questão. Os associados têm que cobrar, pois isso acaba interferindo na forma como atendem às demandas dos colegas.


Quero deixar bem claro que as mudanças que serão propostas na política de pessoal serão para desvincular os diretores estatutários dos demais profissionais, principalmente porque houve uma ruptura em relação ao Plano de Cargos e Salários que rege a maioria dos funcionários do Banco. Em nenhum momento passou pela nossa cabeça devolver os funcionários para o Banco e contratar no mercado. Quem está dizendo isso e levando pânico aos colegas que trabalham na Previ está usando de maledicência. Pretendo, pelo contrário, reforçar a área de RH para que os técnicos sejam valorizados para se sentirem motivados, proporcionando um bom atendimento às expectativas dos verdadeiros donos da Previ, os associados, onde eles também se encaixam.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Mudanças no Cenário Político

Caros colegas,

A morte do candidato Eduardo Campos, do PSB, no dia 13.08, deixou toda a população estarrecida. Um dos mais jovens políticos brasileiros, bem conceituado por sua gestão como Governador de Pernambuco, trouxe uma mudança inesperada no cenário político. As pesquisas já apontam o crescimento forte da sua vice, Marina Silva, caso seja realmente confirmada na Presidência. Se essa tendência se confirmar, é bem provável que haja segundo turno, o que é muito salutar para a política brasileira, desgastada com tanto escândalo de corrupção e tantas notícias difusas.
 Na Previ, a questão do bônus da diretoria continua na ordem do dia. A Anabb, que estava calada até o mês passado, sai da toca para mostrar que ainda está viva, o que não convence muito, pelo menos por enquanto. Sua imagem perante os seus associados não está lá muito boa, visto sua postura omissa com tanta coisa acontecendo na vida dos associados da Previ e Cassi.

Na reunião em Camboriú, SC, também foi colocada a situação difícil da CASSI, que deverá piorar muito em 2015. O aviso foi dado: "o gato subiu no telhado" e a conta, com certeza, cairá no colo dos colegas. Vamos ver o que os sindicatos, ligados a CONTRAF-CUT,  farão em relação à situação da Cassi, já que dominam a gestão dos eleitos.

Um pouco mais de dois meses se passaram desde a posse na diretoria da Previ. Os desafios são enormes, tendo em vista que a diretoria de Administração é a segunda área em tamanho na Previ (a maior é a Diretoria de Seguridade). Fazem parte dessa diretoria, a Controladoria, Contabilidade, área responsável pelas contratações, área de Recursos Humanos e a maior que é a área de TI (tecnologia da informação). Nesta semana e na próxima estarei envolvida com processos seletivos para preenchimento de vagas de Gerentes Executivos tanto na Diretoria de Administração quanto na Diretoria de Planejamento.

Por isso, conto com a compreensão dos colegas caso não esteja publicando os comentários tempestivamente, bem como apresentando novas matérias, mas em breve tudo voltará à normalidade.

domingo, 10 de agosto de 2014

Feliz dia dos Pais!!!

Caros Colegas,





Em primeiro lugar, gostaria de parabenizar a todos os pais, sem esquecer às mães que atuam como mãe e pai. A todos esses amigos, um dia repleto de muitas alegrias e que o aconchego da família dê a paz que tanto precisamos.



Na sexta-feira, dia 08.08, participei da reunião de AFABBs do Sul do País. O evento foi excelente e foi dividido em dois blocos: na parte da manhã houve debate sobre a CASSI, que contou com a participação da Diretora Miriam e a Conselheira Deliberativa, Loreni. À tarde, foi a vez do debate sobre a PREVI, que contou com a minha participação, a do Diretor de Seguridade, Marcel, os conselheiros deliberativos Carvalho e Medeiros e o Conselheiro Consultivo, Ari Zanella. A coordenação da mesa foi feita pelo colega Pamplona. O Senador Paulo Bauer esteve presente e defendeu o seu projeto contra a Resolução CGPC 26 e que, caso esse projeto não avance, já está pensando em atacar em outra frente, em mudança da Lei Complementar 109.
O assunto que mais borbulhou na reunião foi a aprovação do pagamento de bônus referente à parte variável aos diretores estatutários da Previ dos anos de 2011, 2012 e 2013. O Banco utilizou o voto de minerva para aprovar este acerto, considerando que uma parte da PLR já tinha sido aprovada e paga, faltando a parcela variável. Os conselheiros eleitos votaram contra. A área de Recursos Humanos, da diretoria que eu atuo, está encarregada de apresentar revisão da política de pessoal, bem como do convênio de cessão dos funcionários do Banco.

Para entender melhor: a grande maioria dos funcionários da Previ vem do Banco do Brasil. Apenas os atendentes do call center e o grupo de apoio (mensageiros e secretárias) são funcionários selecionados no mercado. Sempre houve um convênio de cessão onde os funcionários que trabalham na Previ têm o direito de receber todos os benefícios pagos aos funcionários do Banco. A partir da criação dos diretores estatutários, a lógica mudou em relação ao convênio firmado anteriormente, já que a remuneração, tanto fixa quanto variável, ficou distinta da política de remuneração contida no Plano de Cargos e Salários dos demais funcionários do Banco.

Este assunto é da alçada do Conselho Deliberativo e na sua última reunião, foi decidido o pagamento dessa diferença, relativa a parte variável do bônus, que variava de 4 a 6 salários por ano. Nós, eu e o Décio, só tomamos conhecimento da decisão, após a reunião do Conselho Deliberativo, onde o Banco utilizou o voto de minerva para aprovar o pagamento dos atrasados.

Eu não podia divulgar por se tratar de assunto confidencial de alçada do Conselho. Os conselheiros eleitos estavam preparando uma mensagem para comunicar o ocorrido, quando foram surpreendidos pelo vazamento do assunto nas redes sociais. Gostaria de deixar bem claro que nós, da Chapa 3, somos CONTRA a esse tipo de política de remuneração, pois a Previ é uma entidade sem fins lucrativos e não pode ter a mesma política de remuneração de uma instituição financeira, como o patrocinador. Nós somos favoráveis a que o Banco adeque os salários dos seus executivos ao mercado e que pague PLR de forma diferenciada, porém a PREVI não pode ser refém dessa política, até porque as instituições financeiras estão cada vez mais agressivas no mercado, com lucros cada vez maiores. É preciso desvincular a política de remuneração da Previ da política do Banco.

Outro ponto que precisamos cobrar é a implantação do teto para cálculo de benefício. Todos nós (chapa 3) estamos cobrando uma solução urgente para essa situação. O assunto se alastra desde 2008, quando foi aprovado um teto e no momento em que tudo sinalizava para uma aprovação do órgão regulador, o Banco retirou a proposta, conforme prevê a Resolução CGPC 26, a mesma que nos obriga a dar metade da distribuição do superávit ao Banco, herança do governo atual, que adora falar mal do governo FHC, mas que produziu uma Resolução que é muito pior do que qualquer outra produzida anteriormente. Critica o FHC pela criação do voto de minerva, pelo fim da consulta ao corpo social, entre outras questões, mas até hoje não se deu ao trabalho de acabar com eles.