sexta-feira, 27 de abril de 2012

Presidente da Previ é chamado para tratar de sua saída do cargo

Após meses de indefinição, Ricardo Flores foi convocado ao Ministério da Fazenda para acertar sua substituição.


Executivo, que cuida da aposentadoria dos funcionários do BB, teve vários atritos com presidente do banco.

 
Após meses de indefinição, o governo começou a tratar da substituição do comando da Previ, gigante que cuida das aposentadorias dos funcionários do Banco do Brasil e maior fundo de pensão da América Latina.


Ricardo Flores, presidente da instituição, foi chamado ontem ao Ministério da Fazenda para discutir sua saída do cargo.

Ele está há meses em rota de atrito com a cúpula do BB. Flores e o presidente do banco oficial, Aldemir Bendine, sequer se falam.

Interlocutores do governo afirmam que a presidente Dilma Rousseff perdeu a paciência com o jogo de intrigas entre as duas instituições.

Segundo a Folha apurou, o plano definido na véspera era mantê-lo no posto por mais algumas semanas.
Há pelo menos duas possibilidades discutidas.

A primeira é aproveitar outras mudanças no conselho diretor da Previ, previstas para ocorrer em breve, de modo a indicar uma mudança ampla e não individualizar a dança de cadeiras.

Já a outra alternativa é esperar a conclusão de uma investigação interna para apurar se a compra de um imóvel em Brasília, parte dela feita em dinheiro vivo, como a Folha revelou, tem indícios de irregularidade.

 
O presidente da Previ fez uma declaração retificadora de Imposto de Renda informando o montante usado na compra do imóvel.

A retificação foi uma das razões para o Conselho Deliberativo da Previ decidir apurar o caso.


A reportagem tentou, sem sucesso, contato com o executivo após a reunião no Ministério da Fazenda.

MUDANÇA

A troca, se confirmada, ocorre após uma série de reportagens da Folha sobre a crise entre Previ e BB.


A mudança pode incluir, ainda, a substituição do vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Ricardo Oliveira.

Ele é visto no Palácio do Planalto como um dos pivôs da guerra BB-Previ.

Ele é o braço direito do presidente do banco público, Aldemir Bendine. (NATUZA NERY e ANDREZA MATAIS - Folha de S.Paulo)

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Caros colegas,
Tenho lido algumas matérias sobre a questão de Basiléia III e seu impacto nas contas do Banco e gostaria de esclarecer alguns pontos que, pelo que pude perceber, esta gerando confusão entre alguns colegas.

Basileia I
Em 1988, o Grupo dos Dez (Alemanha, Bélgica, Canadá, EUA, França, Holanda, Itália, Japão, Reino Unido, Suécia e a Suíça) adotou um conjunto de normas e critérios com o objetivo de preservar a solvência da atividade bancária e minimizar os riscos assumidos. Naquela época foi
criado o Comitê de Supervisão Bancária da Basileia (Suíça).
Este comitê estabeleceu parâmetros mínimos para a adequação do capital dos bancos, com base nos ativos que eram divididos subjetivamente em diferentes graus de risco, variavam entre 0% e 100%. A partir disso estabeleceu-se um coeficiente de padrão mínimo de 8% (índice de Basileia) entre o patrimônio líquido e estes ativos ponderados pelo risco. No Brasil, o Banco Central foi mais conservador e além de aperfeiçoar o modelo, adotou índice de Basileia 11%.

Basileia II
Em janeiro de 2001, o Comitê de Supervisão divulgou o Novo Acordo de Capital da Basileia (Basileia II), mais complexo e extenso que o anterior, dando ênfase nas metodologias de gerenciamento de risco dos bancos, na supervisão das autoridades bancárias e no fortalecimento da disciplina de mercado. O intuito era alinhar a avaliação da adequação de capital mais intimamente aos principais elementos dos riscos bancários e fornecer incentivos aos bancos para aumentar suas capacidades de mensuração e administração dos riscos. Como consequência, a Basileia II implicava que o capital requerido varia de acordo com o apetite ao risco. Quanto maior apetite, maior capital exigido e vice-versa. No Brasil, a novidade ficou por conta da inclusão de necessidade de capital para riscos operacionais (risco de perdas provocadas por fraudes, assaltos, furtos, erros humanos, demandas trabalhistas e etc.) e risco de mercado de commodities e da renda variável.

Basileia III
Uma vez que Basileia I e II não foram suficientes para impedir as práticas arriscadas dos bancos que culminaram em uma profunda crise no sistema financeiro mundial em 2008 e 2009, vem aí a terceira versão do Acordo, Basileia III. Publicada em setembro de 2010, Basileia III aumenta as exigências de capital dos bancos, através da melhora da qualidade deste capital para ampliar a capacidade das instituições absorverem perdas e resistirem mais a apertos de liquidez. Atualmente, o capital pode ser classificado em alta qualidade, nível I e nível II.
O capital mínimo de alta qualidade vai aumentar de 2% para 4,5% dos ativos ponderados pelo risco, gradualmente, entre 2013 e 2015. O capital de nível I passará dos atuais 4% para 6% até 2015. Adicionalmente, os bancos terão que constituir, aos poucos, entre 2016 e 2019, dois colchões de capital para serem usados em momentos de crise, quais sejam: Colchão de conservação e Colchão contracíclico. Desta forma, o capital mínimo exigido considerando os dois colchões poderá chegar a 13%.
Outras inovações na proposta são a introdução de um padrão de liquidez global para cobertura de passivos com vencimentos em até 30 dias e padrão de alavancagem máxima global, que será, em princípio, de 3% dos ativos totais (não relacionados a risco). Ou seja, os bancos com 30 de capital nível I só poderão ter até 1000 de ativos em sua estrutura.
As regras deverão ser adotadas lentamente pelos bancos entre 2013 e 2019, a fim de que não tenham um impacto significativo na oferta de crédito e, por conseguinte, na recuperação da economia mundial.

No Brasil, o impacto nos bancos deverá ficar por conta da classificação de capital de maior qualidade. Em especial no que se refere ao Banco do Brasil que deverá sofrer o maior impacto:

1) Créditos Tributários – quando uma instituição faz uma provisão para eventuais perdas com calote em sua carteira de crédito, isso reduz o lucro do banco, mas não o imposto pago. É isso o que dá origem à maior parte do crédito tributário no Brasil, que, pelas regras atuais, pode ser contabilizado como capital. Por exigir um capital de mais qualidade, a partir da adequação às regras internacionais de Basileia III, o Banco Central acabará por limitar o uso desse tipo de ativo, considerado mais incerto;

2) Superávit da Previ – o BB precisará retirar do capital (nível I) o superávit que a PREVI gera para o Banco pelos planos de benefícios. O Bacen permitiu, entretanto, que fossem deduzidos os impostos que o BB deverá pagar sobre esse ganho.

domingo, 22 de abril de 2012

BANCO USA VOTO DE MINERVA NA PREVI

Quem diria que no Governo atual, o Banco utilizaria o voto de minerva? Agora vem a pergunta que não quer calar. Por que não apresentaram proposta para acabar com o voto de minerva? Desde que eu acompanho a Previ, isso só aparece na época das eleições, porém proposta concreta, nunca foi apresentada.

Por isso, é fundamental que façamos um movimento para acabar de vez com o voto de minerva. Chega de dar todo o poder da Previ nas mãos do Banco. O Banco é governo e o que é bom para o Governo não é necessariamente bom para os associados. Lembrem-se disso quando forem votar nas eleições da Previ. Atualmente, das 6 vagas na diretoria, 5 estão na mão do Governo e isso é um risco muito alto, pois não há independência na gestão.

Acessem o blog da chapa 1, PREVI, o futuro é agora! e conheçam nossas propostas.
www.previofuturoeagora.blogspot.com

Banco usa voto de minerva na Previ
como instrumento de disputa política
Os conselheiros deliberativos indicados pelo Banco do Brasil na Previ utilizaram o voto de minerva - um instrumento dos tempos da ditadura - para acrescentar mais um torpe capítulo em uma disputa de poder indigna que já coleciona desde pitos públicos da Presidenta da República até acusações de quebra de sigilo bancário. Atos dignos de um boteco familiar da periferia, e não dos executivos do maior banco da América Latina.

O atual presidente da Previ foi acusado, por informações vazadas à imprensa, de comprar uma casa em Brasília. Parte do imóvel foi paga com financiamento imobiliário da Previ, uma operação regular disponível para todos os associados do Plano 1. Parte do negócio teria sido pago em dinheiro proveniente, segundo alegações do comprador, de empréstimo contraído junto a um amigo particular.

O Conselho Deliberativo da Previ determinou à Auditoria Interna da entidade, subordinada ao próprio Conselho, que apurasse a denúncia. Em relatório apresentado aos conselheiros no dia 19 de abril a Auditoria concluiu que não foi cometida nenhuma irregularidade no âmbito da Previ, nem foi violada qualquer norma da entidade pelo atual presidente.

Os conselheiros indicados pelo banco propuseram abrir inquérito administrativo para apurar responsabilidades e descumprimento de normas, alegando que, de acordo com as normas do banco, funcionário da empresa não pode pedir empréstimo para correntista.
Os conselheiros deliberativos eleitos, com base no relatório da Auditoria Interna, registraram que não foi cometida nenhuma irregularidade no âmbito da Previ e que, se o banco quisesse apurar qualquer outro ato, que o fizesse no âmbito do banco.

Os três indicados pelo banco, com o voto de minerva do presidente do Conselho, determinaram que a Previ abra inquérito administrativo contra seu presidente. Em seguida, a informação foi vazada - talvez por algum deles - para a imprensa.

Contra os abusos do banco

Os dirigentes eleitos consideram abusivo o banco utilizar um instrumento autoritário para manchar a imagem da Previ usando lances deste tipo para fazer uma disputa de poder que já chegou às raias do absurdo. Se a cúpula do banco quer fazer apurações, que faça pelos próprios meios, e não impondo à Previ decisões e apurações que não dizem respeito a ela. Se a própria auditoria subordinada ao Presidente do Conselho, detentor do voto de minerva, não apontou irregularidade, aonde querem chegar com esta apuração?

O funcionalismo comenta: deiem a Previ em paz, administrando corretamente os recursos dos associados, em vez de usá-la para uma guerra de facções!
Eleitos da Previ.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Presidente da PREVI será investigado


Presidente da Previ será investigado por conselho 
Órgão vai apurar a origem de R$ 190 mil 
O Conselho Deliberativo da Previ decidiu abrir processo disciplinar para investigar a origem de R$ 190 mil em dinheiro vivo usado pelo presidente do fundo de pensão do Banco do Brasil, Ricardo Flores, para comprar uma casa em Brasília. Procurado, Flores não ligou de volta. 
O conselho, que tem poder para pedir a demissão de Flores, havia cobrado explicação mês passado, após a Folha revelar o caso. A decisão de abrir processo tem como base a resposta dada por ele. 
Ao conselho, Flores admitiu, pela primeira vez, que retificou seu Imposto de Renda neste ano para incluir um empréstimo que diz ter feito em 2010 para pagar os R$ 190 mil de prestação da casa. 
A declaração retificadora só foi feita após ele ter sido procurado pela Folha. 
Em três entrevistas ao jornal, negou que tivesse retificado o IR. "O empréstimo está no meu imposto original". 
O BB procurou ontem a Comissão de Ética da Presidência e pediu reabertura do processo contra o ex-vice-presidente do banco Allan Toledo. O banco alega que não foi ouvido no processo, que foi encerrado inocentando Toledo. 
A comissão decidiu investigar a conduta de Toledo após a Folha revelar que o BB e um órgão contra a lavagem de dinheiro investigam a origem de quase R$ 1 milhão depositado na conta dele. (ANDREZA MATAIS e NATUZA NERY - Folha de S.Paulo)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Disputa entre BB e Previ derruba diretor

Disputa entre BB e Previ derruba diretor de seguradora ANDREZA MATAIS
NATUZA NERY
DE BRASÍLIA


A guerra entre os comandos do Banco do Brasil e da Previ, fundo de pensão do banco, derrubou Eduardo Martins, diretor comercial da seguradora BB-Mapfre. Ele foi demitido anteontem por telefone.
Oficialmente, a saída é explicada pela necessidade de renovação. Mas, nos bastidores, a demissão é atribuída à disputa de poder entre as duas instituições.
Martins é ligado a Ricardo Flores, presidente da Previ e desafeto da cúpula do BB. Tanto o banco quanto a seguradora preferiram não falar.
A presidente Dilma Rousseff havia determinado aos dois grupos que pusessem um fim à guerra, inclusive ameaçando demitir todos se não houvesse um armistício.
Apesar da ordem, porém, acionistas minoritários do banco oficial passaram a mirar no presidente do BB, Aldemir Bendine, e em Paulo Cafarelli, um dos vices e também desafeto de Flores.
Além de pedir a demissão, acusam ambos de causar prejuízos ao BB em aquisições não rentáveis e de ter feito operações de compra sem pareceres técnicos.
No Banco do Brasil, enxerga-se as digitais do grupo rival, do qual Eduardo Martins faz parte. A briga entre BB e Previ começou justamente após a instituição ter sido acusada de comprar o Banco Postal, dos Correios, sem parecer técnico. O BB diz que o documento não era necessário.
O vazamento dessa informação foi creditado pelo BB na conta de Allan Toledo, na época vice-presidente do banco, também ligado a Flores. Os dois negam interesse em desestabilizar Bendine.
A Folha revelou que os presidentes de BB e Previ romperam relação devido a uma briga por poder no início do ano.
Martins, da Mapfre, é ligado também ao presidente da Câmara, Marco Maia (RS), e a Arlindo Chinaglia (PT-SP), líder do governo na Câmara.
Ontem, começou a circular uma carta assinada por funcionários aposentados do BB que pede punição a Flores pela compra de uma casa paga em parte com dinheiro vivo. Flores disse que emprestou o dinheiro de um empresário, que negou a transação. A Previ pediu explicações e estuda abrir investigação.

Dilma havia ameaçado demitir cúpula de banco e fundo de pensão caso não houvesse armistício na guerra por poder entre as instituições.
Fonte: Correio Brasiliense

sábado, 14 de abril de 2012

Eleições PREVI


Caros colegas,

Tenho recebido várias provocações de alguns anônimos que não têm coragem de se identificar e ficam se escondendo atrás do anonimato.

Quero deixar bem claro que não tenho medo de nenhuma batalha e não é através de ameaças que essas pessoas vão me intimidar. Eu sou guerreira e já provei isso e vou provar mais uma vez. Não tenho medo nem de ameaças nem de provocações, o que não posso falar o mesmo de vocês que não conseguem nem assinar um comentário.

Eu, pelo menos, abri este espaço onde todos os associados têm o direito de se manifestar, de criticar, sugerir, etc. E vocês? O que fizeram em benefícios dos associados?

"As palavras são como os patifes desde o momento em que as promessas os desonraram. Elas tornaram-se de tal maneira impostoras que me repugna servir-me delas para provar que tenho razão."
William Shakespeare

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Eleições CASSI 2012 - Resultado

A Comissão Eleitoral, em cumprimento ao Regulamento Eleitoral e ao Edital de Convocação da Eleição 2012, homologou nesta data, 13/4, o resultado das eleições da CASSI, realizada entre os dias 2 e 13 de abril. A votação dos associados elegeu membros titulares e membros suplentes dos Conselhos Deliberativo e Fiscal e o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. 

A Chapa 1– Cuidando da CASSI foi eleita com 31.026 votos. Do total de votos registrados na Chapa 1, 24.339 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 6.687 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 2 – CASSI: Respeito, Transparência e Independência obteve 8.618 votos. Do total de votos registrados na Chapa 2, 6.716 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 1.902 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 3 – Responsabilidade e Experiência obteve 20.260 votos. Do total de votos registrados na Chapa 3, 12.246 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 8.014 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 4 – Semente da União-CASSI obteve 6.173 votos. Do total de votos registrados na Chapa 4, 2.586 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 3.587 votos foram dos associados aposentados.

A Chapa 5 – Uma nova CASSI obteve 22.285 votos. Do total de votos registrados na Chapa 5, 19.109 votos foram dos associados da ativa do Banco do Brasil e 3.176 votos foram dos associados aposentados.

Além disso, registrou-se 8.516 votos em branco e 12.004 votos nulos.
A posse dos representantes eleitos ocorrerá no dia 1º de junho e os mandatos terminam em 31/5/2016.
Fonte: www.cassi.com.br

ÚLTIMO DIA PARA VOTAR NA CASSI!!!!

Caros Colegas,

Hoje é o último dia para votar na CASSI. Como apenas 18% dos aposentados votaram, ainda temos muito espaço para aumentar esse percentual e bater o recorde de votação.

Que tal? Para votar é muito fácil, basta utilizar qualquer terminal de auto-atendimento com seu cartão e clicar em "outras opções" e fazer sua escolha.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Resultado Previ 2011

Hoje compareci na apresentação do resultado da Previ referente ao ano 2011. Apesar de ter sido transmitido ao vivo, nem todos os colegas tiveram a oportunidade de assistir, por isso seguem os principais pontos levantados.


- Mesmo com cenário de crise, os ativos da Previ cresceram R$ 2,8 bilhões, comparando com 2010.

- A expectativa dos dirigentes é que este ano feche com um bom superávit. Se continuar com a tendência que tem sido verificada até o momento. Se o balanço fosse fechado em março, o superávit estaria por volta de R$ 3,7 bilhões.

- O plano Previ Futuro também teve uma evolução significativa em seu patrimônio, hoje com ativos na casa dos R$ 3 bilhões e fechou em 2011 com R$ 2.883 bilhões. No ranking de fundos de pensão já está na 30º posição em ativos e 7ª em número de participantes.
Origem dos recursos para pagamento dos benefícios (R$ 6,6 bilhões):
  • 42,1% vendas de ativos de renda variável;
  • 48% dividendos e Juros sobre capital próprio;
  • 3,7% recursos oriundos da renda fixa;
  • 6,2% receitas de alugueis dos imóveis.
- Foram pagos R$ 3 bilhões em 2011 aos associados referentes ao BET (24 prestações).

- O saldo do fundo criado para cobrir a suspensão das contribuições têm recursos suficientes para manter a suspensão até o final de 2013.

- As despesas demonstradas, apesar da defesa do Diretor de Seguridade, ainda considero altas. As despesas administrativas sobre contribuições e benefícios foi de 2,83%, despesas administrativas por funcionário da Previ foi de R$ 331,00 contra R$ 273,00 e R$ 195,00 das outras entidades.

- 38% dos nossos ativos estão na empresa Vale.
- 17% estão investidos em Instituições Financeiras.
- 17% em empresas do setor elétrico.

- Fiquei preocupada com a afirmação do Presidente da Previ da pretensão de aumentar a participação no setor de petróleo e gás, que hoje é de 8% no Plano 1 e 16% no Previ Futuro. E é lógico que, neste caso, é bem provável que seria o aumento dos investimentos na Petrobrás.

Principais números:
Patrimônio: R$ 156.8 bilhões
Provisões Matemáticas: R$ 97.4 bilhões
- Benefícios concedidos: R$ 85,0 bilhões
- Benefícios a conceder: R$ 25.5 bilhões
- Provisões Matemáticas (patrocinador – grupo pré-67): (R$ 13.1 bilhões)
Equilíbrio técnico (superávit acumulado) R$ 24.6 bilhões
- Reserva de Contingência (25% da reserva matemática) R$ 24.3 bilhões
- Reserva Especial para Revisão do Plano: R$ 308 milhões.
Esses são os principais números referente ao ano de 2011. Estou à disposição para tirar a dúvida dos colegas.
Cecilia Garcez

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Estratégia dos Desesperados

Caros colegas,

Realmente esse jogo político é muito sujo. O Sr. Jansen (que eu não conheço), utilizando as prerrogativas de Coordenador geral da AUCA, emite comunicado denegrindo a minha imagem e a da Denise Vianna, candidata da Chapa 3 - Cassi, reforçando a estratégia relatada na matéria anterior dos desesperados, que sabem que não vão ganhar as eleições.

Utiliza a carta do Amaral, retirando a parte que o colega Amaral cita que fui EU que apresentei na Diretoria o Codigo de Ética como foi apresentado no Conselho Deliberativo. Isso é crime, Sr. Jansen! Retirar trechos de uma correspondência para incriminar as pessoas. Será que terei que entrar com uma ação judicial contra o senhor? Acho melhor publicar a carta na íntegra e não retirar os trechos que não te interessam. Eu tenho certeza que o colega Amaral vai concordar comigo.

Se eu ou o meu grupo fosse contra o Código de Ética, eu não teria me debruçado para apresentar uma proposta. Da mesma forma, quem não aprovou e solicitou um parecer jurídico sobre o código apresentado, foi o Sr. Gilberto Santiago, que não pertence ao meu grupo.

Mentiras, mentiras, mentiras.... É só isso que o senhor sabe fazer? Será que não há nada mais construtivo do que ficar plantando mentiras na internet, utilizando uma entidade que deveria estar preocupada em defender os interesses dos associados e não de ficar utilizando de subterfúgios não éticos?

Eu pergunto aos colegas: É ESSE TIPO DE PESSOA QUE VOCÊS QUEREM QUE DIRIJA A CASSI? AS INDICAÇÕES DO SR. JANSEN? PESSOAS QUE NÃO TEM ESCRÚPULOS E QUE UTILIZAM ARMAS DA DITADURA, COMO EXCLUIR PARTES DO TEXTO PARA INCRIMINAR OUTROS.

É ISSO, COLEGAS??

Me desculpem o desabafo, mas eu não aguento esse tipo de atitude. Se queremos construir um País ético, então vamos dar o exemplo, Sr. Jansen.

Cecilia Garcez

Postura lamentável

Caros colegas,

Eu fico impressionada com a falta de imaginação e criatividade de algumas chapas que estão disputando as eleições da Cassi. É impressionante a utilização da mesma tática de décadas passadas e que alguns colegas acham que funciona na cabeça dos associados.

A primeira é plantar mentiras nas vésperas do período de votação, tentando desqualificar e vincular os candidatos a alguma fraude ou roubalheira que esteja acontecendo. Os sindicatos adoram utilizar dessa estratégia e, confesso, que me dá até pena, pois parece reação de desesperados.

Um processo eleitoral realmente democrático deveria acontecer através da apresentação de propostas e dos programas das chapas. Não dá para imaginarmos que vincular uma chapa a um escândalo do Governo vai trazer vitória, ainda mais quando este governo é do PT, o mesmo partido dos sindicatos.

Que coisa feia! Por que crucificar a Denise por ser esposa do Valmir? Ela não pode ter luz própria? Isso é discriminação legítima. E desrespeito com a pessoa Denise que muito fez na Cassi e tem o direito de provar que pode fazer muito mais. Ela não mudou de lado, sempre esteve na Cassi defendendo as questões relativas à saúde dos associados. Ela nunca esteve na Previ.

Eu fico revoltada com essa discriminação. Se fosse o inverso, eu tenho minhas dúvidas se essas pessoas fariam referência ao marido da Denise. Por isso, eu mando um recado para a Denise:

"Minha amiga, vá em frente, pois você é independente, tem sua própria luz, é competente e muito capacitada. Eu tenho certeza que esses discursos vazios, essas mentiras não tirarão seu brilho, porque você já é vitoriosa. Use esse sorriso para demonstrar que você está acima dessas idiotices. Só em conseguir manter a elegância com toda essa artilharia, você merece todo o nosso respeito e a nossa consideração. Vá em frente, você é uma estrela!"

"O termómetro do sucesso é apenas a inveja dos descontentes."
Salvador Dalí

Abraços,
Cecilia Garcez